Não obstante serem mais de 30.000 entidades, serem geridas por mais de 225.000 dirigentes voluntários, benévolos e eleitos e desempenharem um papel fundamental na democracia participativa, na economia, no emprego, raramente o Movimento Associativo Popular de Cultura, Recreio e Desporto é objeto de notícia, exceções feitas a alguns, poucos, órgãos de comunicação social. Afinal, não são todos iguais!

No passado sábado dia 30 de março, em Lisboa, na Universidade Lusófona realizou-se o Congresso Nacional da Confederação onde foram eleitos os órgãos sociais para o mandato 2019/2022 num exemplo de democracia, transparência e acção cívica de 70 dirigentes de todo o país e estrangeiro.

Foram, além de outros, abordados 3 importantes assuntos:

- Revisão da Legislação Associativa com a participação de Deputados da AR, onde foi debatida a iniciativa de cada um. 

- Direitos de Autor na perspetiva do associativismo, uma vez que sentimos que a SPA poderá estar a ir além das suas competências. Debatido, qual o papel da IGAC e do Ministério da Cultura.

- Medidas de Autoproteção Contra Incêndios onde, com a participação da ANPC foi feito o ponto de situação no associativismo nacional após 14 meses do trágico acontecimento em Vila Nova da Rainha - Tondela. Debatido qual o papel do MAI, das Câmaras Municipais e dos Bombeiros.

Foi com muita honra e, em prol do movimento associativo, que, em representação do concelho de Santa Comba Dão e único do distrito de Viseu, Luis Figueiredo, presidente da direção da União Cultural e Desportiva de Cagido, aceitou o convite para Conselheiro Nacional da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, tendo tomado posse no mesmo dia.