Exº Senhor
Presidente da Câmara Municipal, Sr. representante do Governo Civil de Viseu, caros sócios, amigos.
Já dizia Fernando Pessoa, “Deus quer, o homem sonha e obra nasce” Bem que poderemos começar a presente inauguração com esta afirmação.
De facto, o pavilhão que hoje temos o prazer e a satisfação de inaugurar resulta do sonho, do esforço e do trabalho de muitos homens e mulheres que durante cerca de 5 anos tudo fizeram para que este momento chegasse e ele aconteceu.
Como é óbvio nada disto teria sido possível sem o precioso contributo de algumas instituições que ao longo dos tempos e apesar de algumas dificuldades, nos tem apoiado sempre que pedimos (nem sempre com o pretendido), mas nunca deixaram de contribuir para que a obra pudesse ser concluída. Incluímos neste agradecimento o Governo Central através da aprovação da TNS, candidatura essa que deu origem ao inicio desta construção, agradecimento também ao Governo Civil de VISEU, um agradecimento especial também ao IDP, IPJ, INATEL que durante estes anos e através de várias candidaturas nos apoiaram a concretizar a presente obra.
Também um agradecimento à Junta de Freguesia de Óvoa às Construções Inácio e Inácio. Por último, um agradecimento especial à Câmara Municipal, na pessoa do seu Presidente, Engº João Lourenço, que desde o primeiro momento (sim, porque o ultimo ainda está para chegar, Sr. Presidente) nos manteve a porta aberta.
Um agradecimento especial não só pelo apoio financeiro, sempre precioso, mas também material, de maquinaria e ainda na colaboração preciosa que nos foi prestada pelos vários colaboradores da cm, nomeadamente o Arq. Gamito e o Eng.º Lage.
Acreditem que sem vocês não teria sido possível realizar este sonho.
Não seria no entanto justo da parte da nossa parte deixar de referir todos aqueles que de um ou outro modo trabalharam para que a obra crescesse, e se tornasse uma realidade, não mencionarei nomes, uma vez que todos eles e elas sabem quem são e corria o risco de esquecer de alguns.
Não posso porém, deixar de referir um sócio benemérito, aquele que é considerado o pai do projecto, falo do amigo António Fragoso, sendo que a mãe sou eu, na medida em que o filho nasceu, e quem o atura, o amamenta, o veste e o educa sou eu.
Nesta hora de agradecimentos, resta-me apenas e em jeito de conclusão dizer-vos que este pavilhão, de características únicas no sul do concelho, não tem razão de ser e não justifica todo o investimento efectuado, se não for devidamente utilizado e dinamizado.
Só assim se justifica todo o esforço financeiro de todas as instituições que para ele contribuíram, inclusive o recurso à banca, por parte desta Direcção, para fazer face aos compromissos assumidos.
Não pretendemos de modo nenhum que este pavilhão se torne um elefante branco no concelho, pretendemos sim que seja um pólo de desenvolvimento cultural e desportivo.
É neste sentido que lanço o repto ao Sr. Presidente da Câmara, para que o divulgue junto das escolas, das associações do concelho e ipss, de modo a que as mesmas o possam utilizar e dinamizar sabendo desde já da total disponibilidade de todos quantos fazem esta casa para os receber e acolher nas actividades que pretendam realizar.
E como o discurso já vai longo, quero apenas deixar reiterado o nosso profundo agradecimento a todos os que de uma ou outra maneira contribuíram para a concretização do sonho.
A todos, em meu nome pessoal, em nome de todos os corpos sociais desta casa, e em nome da população de Cagido, o nosso bem-haja.
Obrigado.